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Bragança; s.n; 20240000. tab..
Tese em Português | BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1527250

RESUMO

O controlo da dor abarca todas as intervenções destinadas à sua prevenção e tratamento. Sempre que o enfermeiro preveja a ocorrência de dor ou avalie a sua presença, deve intervir na promoção de cuidados que a aliviem ou reduzam para níveis considerados toleráveis pela pessoa, gerindo ações farmacológicas e não-farmacológicas, para garantir o bem-estar físico, psicossocial e espiritual do indivíduo. Objetivo: Identificar as principais intervenções, sentimentos e limitações vivenciadas pelos enfermeiros de urgência de uma ilha de Cabo Verde, no que concerne ao controlo da dor da pessoa em situação crítica. Metodologia: Foi desenvolvido um estudo qualitativo com enfoque fenomenológico, de caráter exploratório e descritivo, numa amostra de 6 enfermeiros de um Banco de Urgência de uma ilha de Cabo Verde. Foram realizadas entrevistas por videochamada, conforme a disponibilidade dos participantes, recorrendo-se a um guião de entrevista semiestruturada, com 8 questões, sendo feita análise de conteúdo. Resultado: Os enfermeiros da amostra relataram um leque de sentimentos, uns negativos e outros positivos, relativamente às necessidades de intervenções para controlo da dor nos doentes críticos. Como negativos obtiveram-se: ansiedade, stress, desanimo, impotência, angustia, esgotamento físico, entre outros. Os sentimentos positivos percecionados foram a empatia, comunicação e humanismo. Verbalizaram utilizar medidas de enfermagem interdependentes e autónomas, para controlo da dor dos doentes críticos no SU. Todos recorrem às medidas farmacológicas, segundo prescrição médica. Foram reconhecidas algumas intervenções não farmacológicas, voltadas para a promoção do conforto, tais como adequação do posicionamento, aplicação de calor e frio e massagens. Das principais limitações apontadas surgiram como subcategorias: Défice ou falta de formação no controlo da dor e Carência de recursos humanos. Conclusão: O estudo revelou uma gama complexa de sentimentos nos enfermeiros de urgência da amostra, destacando alguns desafios emocionais e algumas estratégias farmacológicas e não farmacológicas no controle da dor em pacientes críticos. Os resultados apontam para a necessidade de abordagens abrangentes que promovam tanto o bem-estar emocional dos enfermeiros quanto ao aprimoramento das práticas no controlo da dor em ambientes de urgência. Para tal, urge reverter a escassez de recursos humanos, bem como promover a formação específica destes enfermeiros na gestão da dor.


Pain control encompasses all interventions aimed at its prevention and treatment. Whenever the nurse predicts the occurrence of pain or assesses its presence, he or she must intervene to promote care that alleviates it or reduces it to levels considered tolerable by the person, managing pharmacological and non-pharmacological actions, to ensure physical and psychosocial well-being. and spirituality of the individual. Objective: To identify the main interventions, feelings and limitations experienced by emergency nurses on an island in Cape Verde, with regard to controlling the pain of people in critical situations. Methodology: A qualitative study was developed with a phenomenological focus, of an exploratory and descriptive nature, on a sample of 6 nurses from an Emergency Bank on an island in Cape Verde. Interviews were carried out via video call, depending on the participants' availability, using a semi-structured interview guide, with 8 questions, and content analysis was carried out. Result: The nurses in the sample reported a range of feelings, some negative and others positive, regarding the need for interventions to control pain in critically ill patients. The following were negative: anxiety, stress, discouragement, impotence, anguish, physical exhaustion, among others. The positive feelings perceived were empathy, communication and humanism. They verbalized the use of interdependent and autonomous nursing measures to control the pain of critically ill patients in the ED. Everyone resorts to pharmacological measures, according to medical prescription. Some non- pharmacological interventions were recognized, aimed at promoting comfort, such as adjusting positioning, applying heat and cold and massages. Of the main limitations highlighted, the following subcategories emerged: Deficit or lack of training in pain control and Lack of human resources. Conclusion: The study revealed a complex range of feelings in the emergency nurses in the sample, highlighting some emotional challenges and some pharmacological and non- pharmacological strategies in controlling pain in critically ill patients. The results point to the need for comprehensive approaches that promote both the emotional well-being of nurses and the improvement of pain control practices in emergency environments. To this end, there is an urgent need to reverse the shortage of human resources, as well as promote the specific training of these nurses in pain management.


Assuntos
Humanos , Dor , Serviço Hospitalar de Emergência
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